Conhecimento de si​​

A procura pela compreensão profunda de quem somos não é uma invenção moderna. Muito antes da psicanálise, tal apelo já ecoava na Grécia Antiga no famoso dito do filósofo Sócrates: "Conhece-te a ti mesmo"

Apelo filosófico que desaguou no nascimento da

Psicanálise e sua clínica.

Aquém da consciência

No início da modernidade, o filósofo René Descartes afirmou: "Penso, logo existo"

Nossa existência se resumiria à capacidade consciente de pensar? Em sentido oposto, 

a Psicanálise aponta

à existência do não-racional ou inconsciente:

universo profundo de desejos, memórias e pulsões que, no silêncio do oculto, nos constitui. Somos estranhos em nossa própria casa (Sigmund Freud).

A pulsão vital nos move

O conatus -  o impulso de perseverar a vida, de continuar existindo -  foi formulado pelo filósofo Espinosa. Conceito  que ecoa na

"pulsão de vida"

(ou pulsão erótica)

impulso que nos leva a criar, amar e trabalhar, energia que nos move em direção ao prazer e à realização.

É o conatus psicanalítico.

Sendo existência

"A existência precede a essência", frase seminal de Jean-Paul Sartre, filósofo existencialista. Talvez a nossa existência simbolize emaranhado novelo, cujo fio começa a ser desenrolado na infância, percorrendo a totalidade da finitude humana.

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Clínica Psicanalítica: 

porto seguro

para desenrolar o novelo singular da sua existência.

Fala livre, sonhos, angústias, medos e lutos,

a terapia psicanalítica

acolhe

o singular da sua história,

aos poucos dissolvendo os nós que travam a capacidade de amar e trabalhar, de gozar e realizar, abrindo

caminho para uma

vida plena de sentido.